quarta-feira, 20 de junho de 2012

A VIDA DE UM DESORGANIZADO!!

VÍDEO SOBRE OS SECRETÁRIOS EXECUTIVOS

UM CURSO DE FUTURO!

Reportagem: Rodrigo Gomes da Paixão
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS / ABRIL DE 2011
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Secretariado: Um curso de futuro
Curso de secretariado da PUC Goiás forma sua primeira turma. Professores comentam resultados e expectativas.
A profissão de secretário se originou há mais de dois mil anos na figura dos escribas no Egito Antigo. O escriba era um homem que fazia parte da corte do faraó e que dominava a escri­ta, fazia contas, classifi­cava arquivos e redigia ordens. Muito do que se sabe sobre o Egito Antigo se deve ao trabalho dos escribas. Os monumen­tos eram erguidos sob a supervisão deles, assim como a tradição oral das classes mais baixas e dos povos estrangeiros sobre­viveram graças à trans­crição dos escribas.
De maneira seme­lhante aos escribas atu­aram os taquígrafos no Império Romano e os monges na Idade Média. Com a vulgarização da estenografia, surgiu a fi­gura dos secretários nos escritórios da adminis­tração pública, sendo que nesta altura se tratava de uma profissão exclusiva­mente masculina. Na Ida­de Moderna era possível verificar uma expressiva atuação dos secretários no comércio, tendo esta figura mais tarde se inte­grado à estrutura organi­zacional das empresas.
O cargo de secretá­rio cresceu consideravel­mente no período entre as duas Guerras Mundiais, quando o mercado de tra­balho, inicialmente nos EUA e na Europa, pas­sou a abrir as portas para a mão-de-obra feminina como forma de suprir a escassez da mão-de-obra masculina, que havia sido redirecionada para os campos de batalha. Em 1945, ao fim da Segunda Guerra Mundial, já havia cerca de 20 milhões de pessoas atuando na área em todo o mundo. Este número só veio a crescer nas décadas seguintes.
No Brasil, a profis­são começou a se desen­volver de forma maciça a partir da década de 1950, com a chegada das em­presas multinacionais no país. Nessa época, houve a implantação de cur­sos voltados para a área como, por exemplo, da­tilografia e taquigrafia. Na década seguinte, ter um secretário passou a ser status de reconheci­mento profissional, o que levou à valorização da profissão por parte dos empresários. Em 1969 foi criado, na Universi­dade Federal da Bahia, o primeiro curso superior de secretariado do país, como conseqüência da intensificação do proces­so de industrialização na­quele estado (veja mais no box da página 2).
Em Goiás, a PUC oferece o curso desde o segundo semestre de 2008, voltado para quem se interessa pela área e pelos profissionais que já atuam nesta, mas que ainda não possuem for­mação de nível superior. Com duração de cinco semestres (dois anos e meio), os formandos re­cebem o diploma de tec­nólogo em secretariado. De acordo com o pro­fessor Roque Toscano, coordenador do curso, o secretariado é “um cur­so que abre caminhos e perspectivas para as pes­soas, já que não tem fal­tado emprego, vaga de estágio”.
Segundo Toscano, as áreas de atuação dos profissionais formados em secretariado são bem variadas em Goiás. Den­tro das organizações pú­blicas, o secretário pode atuar junto aos diretores e presidentes dos órgãos em geral. Já nas organi­zações privadas, o pro­fissional atua sempre ao lado dos gerentes, direto­res e presidentes das em­presas.
Eliane Rezende Ariño, professora de Lín­gua Espanhola no curso, destaca que o papel do secretário é administrar as “informações privile­giadas das empresas, por ser uma pessoa de alto nível de confiança”. Ela destaca que tal caracte­rística vem da própria origem da palavra se­cretário, que vem do la­tim secreta (“segredo”). Ariño também aponta que deve ser intrínseco ao bom secretário fazer as “inter-relações de pes­soas e instituições com a empresa” na qual traba­lha.
O professor de tec­nologia da informação do curso, Wilmar Oliveira de Queiroz, aponta que o secretário é um profissio­nal cada vez mais impor­tante na organização das grandes empresas. Para Toscano, a importância do secretário é crucial na rotina de trabalho cada vez mais corrida das em­presas. Para ele, o profis­sional de secretariado é muito importante, porque “dá um certo dinamis­mo às empresas”. Ariño aponta que, sem os secre­tários, “a parte executiva não acontece”.
Em relação aos re­sultados obtidos com a primeira turma do curso, Toscano se mostra con­tente com o fato de que praticamente não houve­ram alunos desistentes. “Isso mostra que os alu­nos realmente entram [no curso] com uma consci­ência muito clara do que querem, e fazem o curso de secretariado até o fim .
Ele também espera que o curso se projete cada vez mais na socieda­de , conseguindo atrair ainda mais alunos. Ariño espera que o curso continue formando pro­fissionais de qualidade para o mundo dos negó­cios, além de cidadãos bem preparados para o mundo. Queiroz espera conseguir mostrar cada vez mais para os alunos a importância de se ter no­ções de tecnologia da in­formação para a atuação profissional e para a vida em geral.
Toscano crê que a maior dificuldade do cur­so seja conseguir maior visibilidade junto à socie­dade. Já Ariño acredita que seja a aparente “falta de interesse” de alguns alunos em relação a cer­tas áreas do conhecimen­to, o que é muitas vezes causada pela sobrecarga de trabalho externo à fa­culdade. Queiroz aponta dificuldades específicas em relação à disciplina que ministra no curso, tais como a construção de planilhas no computador. Ele ressalta, no entanto, que sua matéria é impor­tante não só para a atua­ção profissional dos alu­nos, mas também para a gerência da economia do­méstica por parte deles.
 Nos anos 60 e 70 houve a expansão da profissão de secretário no Brasil; estes profissionais se tornaram membros ativos da gerência de grandes empresas. Em 30/09/1985, após muita luta, foi assinada a lei federal nº 7.377, regulamentando a profissão. A partir de en­tão, a classe ganhou força, tendo surgido os primeiros sindicatos da categoria. Em 1988 foi criada a Fenassec (Federação Nacional de Secretárias e Secretários) em Curitiba e, no ano seguinte, foi publicado o Código de Ética Profissional pela União dos Sindicatos.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

PERFIL!


SER UM SECRETÁRIO EXECUTIVO...

Importância da formação
É muito importante que hoje, entrando no mercado de trabalho, o profissional de Secretariado busque - e tenha - a formação em Secretariado Executivo. Porque é uma legislação... nem a empresa será penalizada, e o profissional, por meio do estudo, da formação superior, vai estar capacitado para atender as exigências das empresas e dos executivos.
São cursos que oferecem formação ampla que, além da questão técnica, do que você precisa entender sobre o assessoramento, passam por matérias como Economia, Gestão de Relacionamento, Gestão do Tempo, Informática, conhecimento de outros idiomas e da norma culta, que são fundamentais para o profissional de Secretariado exercer com qualidade suas tarefas.
Atribuições e responsabilidades
Em especial, o assessoramento direto ao executivo. O profissional pode facilitar - e muito - os processos administrativos do executivo quando administra a rotina do ambiente de trabalho, e faz com que o executivo foque no principal negócio da empresa.
Secretário (a) de ontem versus secretário (a) de hoje
Antes o trabalho era muito mais operacional. O profissional servia café, atendia telefone, fazia uma pré-triagem, mas não estava tão ligado aos conceitos e à importância do negócio da empresa.
Hoje ele está tão comprometido com a empresa e com o executivo que consegue antecipar os imprevistos para resolver os assuntos de forma muito mais ampla, com mais responsabilidade e com muito mais consciência da importância do negócio da empresa para o mercado, para com seus clientes.
Atuação
O secretário ou secretária pode atuar nos mais diversos ramos. Se imaginarmos que em todos os lugares você encontra um profissional da área, seja na indústria, no comércio, em empresas públicas.
Mercado
A avaliação do mercado de trabalho para o profissional de Secretariado é bastante positiva. Vemos no Sinsesp (Sindicato das (os) Secretárias (os) do Estado de São Paulo) algumas homologações acontecendo e, logo na sequência, a substituição dessas vagas. Percebemos, nos cursos de bacharelado, que todos os alunos são requisitados pelas empresas para estagiar, o que se transforma, normalmente, em um vínculo empregatício depois de formados.